No encontro de dois times que vivem grande fase, o Cruzeiro foi melhor,
mostrou mais uma vez a força que tem jogando no Mineirão e bateu o
Atlético-PR por 1 a 0, na noite deste sábado, na abertura da 21ª rodada
do Brasileirão. Nilton, no primeiro tempo, foi quem balançou as redes.
Foi a sétima vitória seguida da Raposa, líder isolada há seis rodadas. E
desta vez os mineiros bateram um adversário direto. O Furacão teve
quebrada sua série invicta de 13 jogos e viu o sonho de brigar pela
ponta ficar mais distante.
Apesar do placar magro e da dureza da partida, a Raposa desperdiçou
algumas outras boas chances. Esteve muito mais perto do segundo gol que
os paranaenses do empate. Na verdade, esteve tão perto que só foi parado
por um erro de arbitragem. Ricardo Goulart teve um gol mal anulado,
ainda no primeiro tempo, quando foi marcado um impedimento não
existente.
Com a vitória, o Cruzeiro chegou aos 46 pontos. Dormirá com uma
vantagem maior sobre Botafogo e Grêmio, segundo e terceiro colocados,
respectivamente, e que jogam neste domingo. O time mineiro pode manter
os sete pontos de distância. O Furacão fica 11 pontos atrás. De todo
modo, segue na quarta colocação, com 35.
O Cruzeiro tem novo confronto contra concorrente direto pela ponta na
próxima rodada. Receberá o Botafogo, na quarta-feira, às 21h50m (de
Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. Já o Atlético-PR vai encarar o
Flamengo, no Maracanã, no Rio de Janeiro, na quinta-feira, às 19h30m.
Arbitragem rouba a cena
Os primeiros minutos comprovaram que o jogo prometia muito equilíbrio. O
Atlético-PR se mostrava um time ajustado, compacto e conseguia conter o
ímpeto do Cruzeiro, que, jogando em casa, tentava agredir. Nos
primeiros 15 minutos, apenas os visitantes chegaram com certo perigo, em
um lance de bola aérea. Luiz Alberto cabeceou para fora.
Mas o Cruzeiro cresceu. Chegou com Mayke, em chute de fora da área,
depois com Éverton Ribeiro, que bateu rasteiro, rente à trave. Outra boa
chance foi com Willian, aos 25 minutos, após contra-ataque rápido
puxado por Egídio e Ricardo Goulart. Na cara do gol, o camisa 41 bateu
prensado pela zaga, e a bola saiu.
O time mineiro seguiu melhor. Chegou ainda com Egídio, em chute de fora
da área, e com Mayke, que saiu na cara do goleiro após passe de Ricardo
Goulart. Até que o gol saiu. Aos 35 minutos, Willian cobrou escanteio,
ninguém tirou de cabeça, e Nilton apareceu para emendar de primeira.
E pouco depois o Cruzeiro marcou novamente. Aos 37, após falha da zaga,
Ricardo Goulart saiu na cara de gol, deu uma cavadinha por cima do
goleiro paranaense e correu para o abraço. Erroneamente, a auxiliar
Katiuscia Berger levantou a bandeira, mas baixou em seguida e correu
para o meio do campo. Porém, tarde demais para evitar o apito do árbitro
Raphael Claus. Alguns minutos e muita discussão depois, gol anulado.
Mas tanto Goulart, quanto Borges, que estavam na jogada, tinham
condições. O Cruzeiro saiu para o intervalo na frente e na bronca.
Equilíbrio marca segunda etapa
O Cruzeiro começou bem melhor o segundo tempo. Logo no início teve duas
chances. Primeiro com Willian, em chute de longe. Pouco depois,
Weverton fez defesa fantástica em cabeceada de Bruno Rodrigo. O domínio
celeste durou pouco mais de dez minutos, pois o Furacão se reencontrou
no jogo e passou a chegar. Marcelo e Everton davam trabalho pela
esquerda, impondo velocidade.
O Furacão passava mais tempo com a bola, mas tinha dificuldade para
infiltrar na defesa dos mineiros. Às vezes, faltava criatividade. Tanto
que quem chegou com perigo foi o Cruzeiro. Novamente na bola parada.
Egídio cobrou falta, e Ricardo Goulart acertou o travessão mesmo tocando
na bola com o ombro.
O jogo foi equilibrado até o fim. O Atlético-PR pressionou, o Cruzeiro
recuou um pouco, mas não deixou de atacar. Prevaleceu a força do time
mineiro, que garantiu o resultado e assegurou a sétima vitória seguida.
==> Fonte: Globoesporte
==> Foto: Washington Alves / Vipcomm
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