Operilda Cai no Choro cumpre temporada
de 10 a 13 de outubro no Teatro do CCBB Brasília, para comemorar o Dia
das Crianças e o aniversário do CCBB Brasília, que faz 24 anos no mesmo dia 12.
As sessões acontecem quinta e sexta, às 19h, sábado, às 15h e às 17h (com
tradução em Libras), e domingo, às 15h. A preços populares de R$ 30 (inteira) e
R$ 15 (meia), os ingressos estarão disponíveis no site www.bb.com.br/cultura e na bilheteria física, a partir das 12h do dia 4
de outubro.
Ambientado na cidade do Rio de Janeiro do final do Século XIX, berço e
época do surgimento do Choro, o espetáculo traz fatos históricos, curiosidades
e nomes importantes que fizeram desse ritmo um dos mais apreciados por todos os
brasileiros e por muitos estrangeiros.
Com direção geral de Regina
Galdino e musical assinada por Chico
Macedo, a peça tem como personagem central Operilda, uma jovem feiticeira
de 225 anos interpretada por Andréa
Bassitt, atriz também responsável pela idealização do espetáculo. O cenário
e o figurino, que trazem referências do enredo com soluções lúdicas, foram
concebidos por Fabio Namatame.
Em Operilda Cai no Choro, a
encantadora personagem precisa deixar de lado o celular e usar sua memória e
imaginação para falar sobre o surgimento do Choro. Expressão musical que, por
sua importância, se tornou Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Título
concedido pelo Iphan, em fevereiro deste ano, a partir de argumento apresentado
pela brasiliense Escola de Choro Rafael
Rabelo, de onde surgem grandes nomes desse estilo musical.
Com muito humor, ludicidade e criatividade, Operilda e sua amiga
Vassorilda passeiam pelo Brasil colonial até chegar aos dias atuais. E para
contar essa história, as inseparáveis amigas são acompanhadas nessa aventura
pelos Chorildos. Uma banda formada por Chico Macedo, no sax, flauta e
clarineta; Deni Domenico, no cavaquinho e bandolim; Helô Ferreira, no violão de
7 cordas; e Nelton Essi, na percussão.
No repertório, estão músicas como
“Tico-Tico no Fubá” (Zequinha de Abreu), “Flor Amorosa” (Joaquim Callado),
“Corta Jaca” (Chiquinha Gonzaga), “Brejeiro” (Ernesto Nazareth) e “Carinhoso”
(Pixinguinha e Braguinha), entre outros. Canções marcantes que, interpretadas
pela engraçada bruxinha, conquistam a simpatia de crianças e adultos levando
todo mundo a cair no choro.
O Choro nasceu da mistura de ritmos europeus e africanos, tendo sido
criado e popularizado por músicos geniais, personagens que entram nessa
história junto com Operilda. Sendo eles: Joaquim Callado, Chiquinha Gonzaga,
Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros, Abel Ferreira, Pixinguinha, Zequinha de
Abreu, Jacob do Bandolim e tantos outros chorões. Não faz muito tempo, nossa
querida personagem brilhou em Operilda na Orquestra Amazônica, que lhe rendeu
os Prêmios APCA de Melhor Musical Infantil e FEMSA na Categoria Especial.
Para o crítico Dib Carneiro, Operilda Cai no Choro “é peça que tempera delícias saudosistas para os adultos com brincadeiras
ludicamente instrutivas para as crianças. É um espetáculo sem ansiedades, sem
atropelos. Seu ritmo é o das boas histórias contadas com calma, cadência
calculada e muito brilho nos olhos.”, engrandece.
Regina Galdino (diretora) - Formada
pela Escola de Arte Dramática (ECA/USP), foi uma das criadoras da série
Aprendiz de Maestro, na Sala São Paulo. Dirigiu Os Saltimbancos e A Arca de
Noé, com a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, a ópera Idomeneo, no Theatro
Municipal de São Paulo, e os espetáculos O Pai (com Marcos Damigo), Casa de
Bonecas - Parte 2 (com Marília Gabriela), As Turca (com Andréa Bassitt e
Claudia Mello) e o premiado Memórias Póstumas de Brás Cubas (com Marcos Damigo
(2017), e Cassio Scapin (1998), além de Operilda na Orquestra Amazônica
(prêmios APCA e FEMSA).
Andréa Bassitt (atriz e autora) - Formada
pela Escola de Arte Dramática (ECA/USP), atuou em Morte e Vida Severina
(direção de Elias Andreato), é autora da peça Alma Despejada (com Irene
Ravache), e de Mar de Gente, de Ivaldo Bertazzo. Escreveu e interpretou
Operilda na Orquestra Amazônica (prêmios APCA de Melhor Musical Infantil e
FEMSA na Categoria Especial pela Divulgação da Música Erudita e Folclórica), As
Turca, Filhos do Brasil (Prêmio Shell de Melhor Música), e As Favoritas do
Rádio (Prêmio Jornada Sesc de Teatro). Fez parte da série de concertos infantis
Aprendiz de Maestro (Sala São Paulo), como atriz e autora; atuou em Os
Saltimbancos, com a Banda Bixiga 70. Adaptou o libreto e narrou a ópera
Idomeneo (OSMSP). Escreveu o concerto A Arca de Noé (Banda Sinfônica do Estado
de São Paulo), no qual também atuou.
Chico Macedo (diretor musical) -
Instrumentista (sax, flauta e clarinete), arranjador e professor, Chico é
bacharel em saxofone pela FMU/FAAM. Bolsista do Henry Mancini Institute,
UCLA/Los Angeles. Toca Saxofone Barítono na Orquestra Jazz Sinfônica do Estado
de SP. No projeto Chico Macedo 4Teto, apresenta suas composições e arranjos
inéditos, com releitura de clássicos da MPB e choros. Toca em big bands:
InterXchange, Banda Jazzco, Cacique Jazz Combo, Banda Urbana e Nelson Ayres Big
Band. Tocou com Eumir Deodato, Spok, Proveta, Vinícius Dorin, Trio Corrente,
Roberto Menescal e em shows de Simoninha, Virginia Rosa, Cauby Peixoto, Ivan
Lins entre outros.
Acessibilidade
A ação “Vem pro CCBB” conta com uma van que leva o público,
gratuitamente, para o CCBB Brasília. A iniciativa reforça o compromisso com a
democratização do acesso e a experiência cultural dos visitantes.
A van fica estacionada próxima ao ponto de ônibus da
Biblioteca Nacional. O acesso é gratuito, mediante retirada de ingresso, no
site, na bilheteria do CCBB ou ainda pelo QR Code da van. Lembrando que o
ingresso garante o lugar na van, que está sujeita à lotação, mas a ausência de
ingresso não impede sua utilização. Uma pesquisa de satisfação do usuário pode
ser respondida pelo QR Code que consta do vídeo de divulgação exibido no
interior do veículo.
Horários:
Biblioteca
Nacional – CCBB: 12h, 14h, 16h, 18h e 20h
CCBB
– Biblioteca Nacional: 13h, 15h, 17h, 19h e 21h
O CCBB Brasília
O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília foi inaugurado em 12 de
outubro de 2000, e está sediado no Edifício Tancredo Neves, uma obra
arquitetônica de Oscar Niemeyer, e tem o objetivo de reunir, em um só lugar,
todas as formas de arte e criatividade possíveis.
Com projeto paisagístico assinado por Alda Rabello Cunha, o CCBB
Brasília dispõe de amplos espaços de convivência, bistrô, galerias de artes,
sala de cinema, teatro, praça central e jardins, onde são realizados
exposições, shows musicais, espetáculos, exibições de filmes e performances.
Além disso, oferece o Programa Educativo CCBB Brasília, programa
contínuo de arte-educação patrocinado pelo Banco do Brasil que desenvolve ações
educativas e culturais para aproximar o visitante da programação em cartaz no
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), acolhendo o público espontâneo e,
especialmente, milhares de estudantes de escolas públicas e particulares,
universitários e instituições, ao longo do ano, por meio de visitas mediadas
agendadas, além de oferecer atividades de arte e educação aos fins de semana.
Desde o final de 2022, o CCBB Brasília se tornou o terceiro prédio do
Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, sendo que, no ano de 2023,
obtivemos a renovação anual da certificação, como reconhecimento do compromisso
com a gestão ambiental e a sustentabilidade.
A conquista atendeu à Ação 24 da Agenda 30 BB, cujo objetivo é reforçar
a gestão dos programas, iniciativas e práticas ambientais e de ecoeficiência do
BB e demonstra o alinhamento do CCBB Brasília à estratégia corporativa do BB,
enquanto espaço de difusão cultural que valoriza a diversidade, a
acessibilidade, a inclusão e a sustentabilidade, porque transformar vidas é
parte da nossa cultura.
Ficha técnica:
Texto: Andréa Bassitt | Elenco: Andréa Bassitt (Operilda), Chico Macedo
(sax, flauta e clarineta), Deni Domenico (cavaquinho e bandolim), Helô Ferreira
(violão de 7 cordas) e Nelton Essi (percussão) | Direção geral e iluminação:
Regina Galdino | Direção musical e arranjos: Chico Macedo | Cenário e figurino:
Fabio Namatame | Fotos: João Caldas Filho | Design gráfico: Alexandre Furtado |
Assistência de direção: Marcos Damigo | Cinegrafia e edição de vídeo: Paulo
Arizati | Coordenação de produção: Andréa Bassitt | Produção: Oasis
Empreendimentos Artísticos | Produção local: Isadora Dourado | Assessoria de
imprensa: Território Comunicação | Patrocínio: Banco do Brasil | Realização:
Centro Cultural Banco do Brasil
SERVIÇO:
Operilda Cai no Choro
Local: Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil
Brasília
Endereço: SCES Trecho 02 Lote 22 –
Edif. Presidente Tancredo Neves – Setor de Clubes Especial Sul
Temporada: dias 10, 11, 12 e 13 de
outubro de 2024
Horários: quinta e sexta, às 19h,
sábado, às 15h e às 17h e domingo, às 15h
Acessibilidade: sessão do
dia 12, sábado às 17h, com intérprete de Libras
Ingresso: R$ 30 (inteira), e R$ 15
(meia para estudantes, professores, profissionais da saúde, pessoa com
deficiência e acompanhante, quando indispensável para locomoção, adultos
maiores de 60 anos e clientes Ourocard), à venda no site www.bb.com.br/cultura e na
bilheteria física do CCBB Brasília, a partir das 12h de 4 de outubro
A
liberação dos ingressos ocorrerá toda sexta feira da semana anterior
Capacidade
do teatro: 327 lugares (sendo 7 espaços para cadeirantes e 3 assentos para
pessoas obesas)
Duração: 60 minutos
Classificação
indicativa: livre para todos os públicos
Informações: fone:
(61) 3108-7600 | e-mail: ccbbdf@bb.com.br |
site/ bb.com.br/cultura |
Instagram/ @ccbbbrasilia | Tiktok/@ccbbcultura | YouTube/ Bancodobrasil
==> Foto: João Caldas Filho