JOÃO BOSCO E HAMILTON DE HOLANDA SE APRESENTAM NA CAIXA CULTURAL BRASÍLIA

A CAIXA Cultural Brasília apresenta show inédito de João Bosco e Hamilton de Holanda, de 29 de junho a 2 de julho. O projeto Eu Vou pro Samba reúne as músicas preferidas da dupla em novos e personalizados arranjos. Os ingressos começam a ser vendidos neste sábado (24), por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

O violão e a voz de João Bosco, com o bandolim de Hamilton de Holanda, interpretam clássicos como Nação e Coisa feita. Outros sambas de João ganham novas versões ao lado de composições de Ary Barroso, com Isso é Brasil, e Dorival Caymmi, com Milagre e Vatapá, além de outros compositores emblemáticos do samba brasileiro.

O show é também uma comemoração especial para os músicos. João Bosco completou 70 anos e Hamilton de Holanda, 40 anos de idade em 2016.

João Bosco
Filho de pai libanês, João Bosco começou a tocar violão aos doze anos e suas primeiras influências foram Ângela Maria, Cauby Peixoto, Elvis Presley e Little Richard. Alguns anos depois dedicava-se sobremaneira à carreira musical, influenciado principalmente por gêneros como jazz e bossa nova e pelo tropicalismo. Foi em Ouro Preto, em 1967, que conheceu Vinícius de Moraes, e com ele compôs Rosa-dos-ventos, Samba do Pouso e O mergulhador.

Agnus Sei (1972) foi sua primeira música que teve destaque e compôs o disco de bolso do jornal O Pasquim. No ano seguinte lançando o primeiro disco que levava apenas seu nome. Elis Regina colocou sua voz nas versões definitivas de Transversal do Tempo, em 1978, e de O bêbado e a equilibrista, em 1979. Sua parceria com Aldir Blanc rendeu inúmeras composições. Com o tempo vieram novos parceiros e diferentes bordados. Atualmente, após regressar de uma vitoriosa temporada de shows no Birdland, um dos templos do jazz em Nova York, finaliza um álbum de canções inéditas a ser lançado ainda em 2017.

Hamilton de Holanda
Aos 40 anos, 35 anos de música, Hamilton de Holanda carrega na bagagem a fusão do incentivo familiar com o Bacharelado em Composição pela Universidade de Brasília e a prática das rodas de choro e samba. Um músico com estilo único e que passeia por diversos gêneros. Tendo o bandolim como aglutinador de ideias, o choro é sua primeira referência. Seu primeiro repertório era composto por músicas de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, entre outros.

A Música Popular Brasileira é a sua matriz desde o início. A paixão e comprometimento com essa herança musical nacional é tão grande que, a partir de sua iniciativa, no ano 2000 foi criado o Dia Nacional do Choro, que é comemorado todo dia 23 de abril, data de nascimento de Pixinguinha. Hoje, 16 anos depois de adicionar duas cordas extras ao seu bandolim, 10 no total, reinventa o instrumento. Apelidado de Jimi Hendrix do bandolim pela imprensa norte-americana, Hamilton busca uma música focada na beleza e na espontaneidade.


SERVIÇO:

Show: João Bosco e Hamilton de Holanda – Eu vou pro samba
Local: Teatro da CAIXA Cultural Brasília (SBS Quadra 4 Lotes 3/4)
Dias: 29 de junho a 2 de julho de 2017
Horário: quinta-feira a sábado, às 20h; domingo, às 19h
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Duração: 70 minutos

Ingressos: à venda a partir de 24 de junho | R$ 20 e R$ 10 (meia entrada)
Meia-entrada: estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA, pessoas acima de 60 anos e doadores de agasalho.
Capacidade: 406 lugares (8 para cadeirantes) | Acesso para pessoas com deficiência e assentos especiais

Bilheteria: de terça a sexta e domingo, das 13h às 21h, e sábado, das 9h às 21h. Contato: (61) 3206-6456
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

==> Foto: Marcos Portinari

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