34 anos, 1,70m, cabelos negros lisos e olhos azuis. Na pele branca,
tatuagens de pássaros e rosas contrastam e contornam os músculos bem
definidos do braço direito. Essa é Lina Akhtar Länsberg, a rival da
brasileira Cris Cyborg no UFC Brasília, que acontecerá neste sábado
(24), no Ginásio Nilson Nelson.
Lina é sueca. Mora em Malmö, cidade com pouco mais de 300 mil habitantes localizada a cerca de 600km de Estocolmo. Da quantidade total de habitantes de sua cidade natal, certamente pouquíssimos teriam sua coragem. Entrar no octógono com Cyborg – dez anos invicta - é algo que intimida, ainda mais sendo a primeira luta pelo UFC.
Embora tenha começado nas artes marciais aos 22 anos de idade, a mais nova lutadora do UFC chega com sentimentos de descoberta e felicidade. Länsberg foi uma das mais requisitadas pela imprensa no evento de lançamento do UFC Brasília, realizado hoje (22) em um hotel na Capital Federal.
Iniciada pontualmente às 11h, a apresentação dos lutadores contou com as presenças dos reconhecidos Roy Nelson, Antônio Pezão, Massaranduba, Renan Barão, Godofredo Pepey, além, claro, de Cris Cyborg e Lina.
A sueca chegou ao meio dia e logo encontrou sua cadeira para atender os jornalistas presentes – por volta de 40 profissionais. Esbanjando simpatia, a atleta conversou com todos os repórteres.
Fui o segundo a entrevista-la e, mesmo sendo estreante num evento tão grande, parecia estar habituada a toda aquela situação (holofotes, câmeras, microfones e jornalistas). Respondia com tranquilidade e sempre começava sorrindo.
Todas as respostas de Läsnberg ressaltavam sua admiração por Cyborg e que o importante é fazer um grande espetáculo para os fãs. “O público brasileiro é lindo e quero aproveitar o máximo dessa luta”, disse à Agência Ponto MKT Esportivo.
Estreando na categoria peso-casado – até 63,5kg, Lina, dona de um cartel com seis vitórias e apenas uma derrota, descreveu como foi sua reação ao receber a ligação para encarar Cyborg. “Foi tipo: uaaau, sim! Claro que eu quero! Será incrível!”, comemorou.
Chegando dois dias antes da luta em Brasília, Länsberg lamenta não ter tido tempo para conhecer a capital. “Estive em Brasília a um mês atrás e infelizmente não pude andar pela cidade, mas eu amo o Brasil e já estive aqui antes, no Rio. Certamente voltarei para passar minhas férias em breve!”, adiantou.
Sem as luvas e fora do octógono, a atleta atende crianças autistas na Suécia. Lina, entretanto, não sabe dizer o que faria longe dos ringues. “Sou do tipo de pessoa que gosta de fazer tudo 100%, mas não tenho certeza do que faria se não fosse lutadora, talvez algo perigoso. Veremos quando me aposentar”, brincou.
CARD PRINCIPAl:
Peso-casado (até 63,5kg): Cris Cyborg x Lina Lansberg
Peso-pena: Renan Barão x Phillipe Nover
Peso-pesado: Antônio Pezão x Roy Nelson
Peso-leve: Francisco Massaranduba x Paul Felder
Peso-médio: Thiago Marreta x Eric Spicely
Peso-pena: Godofredo Pepey x Mike de La Torre
Peso-leve: Michel Trator x Gilbert Durinho
CARD PRELIMINAR:
Peso-galo: Rani Yahya x Michinori Tanaka
Peso-galo: Jussier Formiga x Dustin Ortiz
Peso-meio-médio: Vicente Luque x Hector Urbina
Peso-meio-médio: Erick Silva x Luan Chagas
Peso-leve: Alan Nuguette x Steven Ray
Peso-leve: Glaico França x Gregor Gillespie
==> Foto: Site Lutas MMA
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