Os enigmas cósmicos ao alcance de todos

Olhando para o céu, conseguiremos observar, sem auxílio de instrumentos, apenas cinco planetas (Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno) dos nove conhecidos em nosso sistema solar, três das cerca de 1011 galáxias e cinco mil das 1022 estrelas – isso em uma noite límpida e sem umidade. Mas desde a invenção do telescópio óptico em 1608, o homem vem criando artefatos que expandem seus limites sensórios e o lançam à frente na aventura de descobrimento do mundo físico, como mostram os físicos Maria Cristina Abdalla e Thyrso Villela Neto em Novas janelas para o Universo (120 páginas, de R$ 18,00 por R$ 5,00).

Os autores mostram que tecnologias como a Radioastronomia, a Astrofísica de raios X e gama revelam astros cuja densidade é tão grande que uma colher de café dessa matéria pesaria uma tonelada na Terra, estrelas que explodem e ardem a milhões de graus Celsius ou giram como faróis marítimos com uma precisão espantosa. Observações feitas além da atmosfera terrestre ou que minimizem seu impacto também proporcionam uma visão diferente do Cosmos e avançamos cada vez mais no entendimento da estrutura do Universo.

Além de apresentar as novas tecnologias e seu impacto na nossa compreensão na natureza, Novas janelas para o Universo torna familiar ao leitor termos e conceitos como nebulosas planetárias, Gamma-Ray Burst (GRB), radiação cósmica de fundo em microondas, neutrinos, quasares ou ondas gravitacionais. E mostra como nossa vida diária é afetada pelas descobertas e tecnologias da Astronomia e Astrofísica, além, é claro, de proporcionar novas reflexões para as perguntas fundamentais relacionadas à origem e ao futuro do Universo e, por consequência, de nossa espécie.

==> Foto: Divulgação

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