Criatividade em sala de aula depende da autovalorização do professor

Ao lado da responsabilidade de educar e orientar crianças e jovens para a vida e para o mundo, os professores lidam em seu cotidiano com um fantasma que bloqueia sua própria realização: a desmotivação, um dos principais empecilhos para o seu desenvolvimento. A baixa autoestima é a principal causa que impede esses profissionais de encontrar alternativas frente à complexa realidade escolar, em constante mutação. 

Para auxiliar os docentes a lidarem com esses dilemas, a Editora do Brasil desenvolveu o EducaBrasil, uma consultoria educacional concebida especificamente para os desafios da educação pública no país. Uma de suas frentes de ação é “Criatividade, Motivação e Práticas Pedagógicas”, coordenada pela pedagoga e supervisora nacional da equipe de consultores educacionais e gestora do projeto, Elaine Leick. Para conhecer mais sobre as outras áreas, acesse o site oficial.

De acordo com a especialista, nas escolas de todo o Brasil é comum encontrar professores que, em razão de diferentes obstáculos, como a indisciplina, se veem desestimulados. Um dos efeitos desse cenário é o não desenvolvimento de seu potencial criativo. “Estimulando a criatividade do docente, é possível fazer com que ele busque novas perspectivas. Para realizar essa ação, o ponto de partida é a autovalorização.” O programa pretende quebrar a crença de que somente algumas pessoas são criativas e, assim, permitir aos professores terem novas ideias e coragem para colocá-las em prática. 

Um dos caminhos para superar esse desafio é utilizar a arte para reduzir a questão da indisciplina em sala de aula, já que ela exerce um papel mobilizador de aspectos sociais, cognitivos e afetivos. Além disso, o EducaBrasil mostra como inserir de forma eficaz no planejamento escolar as exigências legais, como História, Cultura Africana e Indígena, Inclusão e Políticas Antibullying.“O professor deve deixar de enxergar essas disciplinas como uma obrigatoriedade, mas sim como aliadas ao aprendizado. Ele precisa acolher os aspectos da cultura, da diversidade e do cotidiano do aluno. Ele precisa ter segurança e clareza sobre o ponto que deseja atingir e estar ciente de que os mesmos saberes podem ser trabalhados de formas diferentes”, aponta Elaine Leick. 

“No contexto da escola pública, muitas vezes o professor, sem perceber, exercita sua criatividade e capacidade de inovação ao superar os poucos recursos destinados a sua atividade. Com essa frente de ação, a consultoria educacional, por meio de encontros e orientações durante todo o processo, pretende auxiliar o professor, em uma via de mão dupla, a lidar com seu lado emocional e resgatar todo o seu potencial.” 

Sobre a especialista – Elaine Leick é formada em Pedagogia, pós-graduada em Gestão de Marketing de Serviços e em Dinâmica dos Grupos. Possui especialização em Alfabetização e em Supervisão e Treinamento de Pessoas. Atua na área educacional há mais de 35 anos e no mercado editorial há 14 anos. É supervisora da equipe de consultores educacionais da Editora do Brasil, e coordena as atividades do EducaBrasil em nível nacional.

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