No próximo dia 17 de julho,
sexta-feira, a Fundação Athos Bulcão inaugura em sua sede a exposição
“Desenhando com Athos”, que apresenta desenhos de crianças do Distrito Federal
e obras do artista que serviram de inspiração para os pequenos. Na ocasião, será
lançada a publicação Athos Bulcão para colorir, que reúne 10 obras do
artista para o público se divertir e também conhecer melhor o seu
trabalho.
Os desenhos de crianças
que integram a exposição foram feitos a partir de um pedido da Fundação às
escolas do Distrito Federal, como forma de homenagear o artista que, no último
dia 2 julho, completaria 97 anos. “Já há algum tempo tínhamos a vontade de organizar
uma exposição com esses desenhos, pois desde que a fundação iniciou suas
atividades educativas e culturais com crianças e adolescentes, temos recebido,
com muito prazer, suas contribuições inspiradas na obra do Athos”, comenta
Valéria Cabral, secretária executiva da Fundação. A escolha dos desenhos foi
feita por Valéria e Rafaela Tamm, coordenadora de pesquisa e projetos da
instituição, que assinam a curadoria.
Já o livro de colorir, convida o
público a pintar os padrões de painéis em azulejo, pinturas e relevos de Athos
Bulcão, nos traços definidos por ele. Obras públicas em que se destacam a
modulação e o grafismo habilmente criados com base nas formas geométricas. São
10 desenhos acompanhados de informações que destacam as características da obra
e as regras de composição que guiaram o trabalho do artista.
Além de colorir, o público
conhece melhor um dos mais requintados artistas plásticos da história da arte
brasileira, com grande domínio das formas e cores. Acompanha o livro um estojo
com quatro lápis de cor aquareléveis. “No livro, damos algumas sugestões de
como colorir os desenhos, com base nas regras elaboradas pelo Athos, mas as
crianças e adultos são convidados a contribuírem com sua criatividade”, lembra
Vitor Borysow, designer que elaborou o projeto gráfico da publicação.
Sobre Athos Bulcão
Athos Bulcão foi um artista
múltiplo. Nascido no Rio de Janeiro, mudou-se para Brasília em 1958, para
colaborar na construção da cidade, onde permaneceu até sua morte em 2008. Na
capital do país, torna-se um dos principais artistas a desenvolver uma obra
integrada à arquitetura. Trabalha em associação com Oscar Niemeyer e
posteriormente com o arquiteto João Filgueiras Lima. Sua obra está ligada aos
espaços públicos. Em Brasília, pode ser apreciada nos murais, painéis e relevos
para os edifícios do Congresso Nacional, Teatro Nacional Claudio Santoro,
Palácio do Itamaraty, Palácio do Jaburu, Memorial Juscelino Kubitschek, Capela
do Palácio da Alvorada, Hospital Sarah Kubitschek e outros. Em 1971, trabalha
com Oscar Niemeyer em projetos na França, Itália e Argélia.
Serviço
Projeto gráfico: Vitor Borysow
Textos: Valéria Cabral e Vitor Borysow
Tamanho: 20 x 20 cm
R$ 45,00, a venda na Fundação Athos Bulcão
==> Foto: Divulgação
==> Foto: Divulgação
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