As duplas femininas são a esperança do Brasil em buscar medalhas no
Grand Slam de São Petersburgo, realizado até o próximo domingo (21/06)
nos Estados Unidos. Resta saber, no entanto, quantos times do país
seguem na disputa: pela segunda vez nesta sexta-feira (19/06) as
atividades no complexo montado na baía de Tampa foram interrompidas em
função do risco de tempestade na costa sul norte-americana.
Antes da paralisação, Larissa e Talita (PA/AL) venceram Fan Wang e Yuan Yue, da China, por 2 sets a 0 (28/26 e 21/19), em 54 minutos. Com isso, elas terminaram em primeiro na chave A e asseguraram vaga às oitavas de final. Mesma situação de Ágatha e Bárbara Seixas (PR/RJ), que levaram a melhor sobre as alemãs Katrin Holtwick e Ilka Semmler por dois sets diretos (21/17 e 21/15, em 41 minutos), mantendo 100% de aproveitamento e liderança da chave B.
Lili e Carol Horta (ES/CE) se garantiram na repescagem, com um triunfo emocionante sobre as donas da casa Lane Carico e Kimberly Dicello, por 2 sets a 1 (21/18, 17/21 e 15/12), em 53 minutos. Já as partidas das duplas Fernanda Berti e Taiana (RJ/CE) e Juliana e Maria Elisa (CE/PE), que estavam em quadra, assim como de Maria Clara e Carolina (RJ), que estavam aquecendo, deverão ocorrer, caso o tempo colabore, na manhã deste sábado (20.06).
No momento em que a organização do evento determinou a evacuação, a partida entre Fernanda Berti e Taiana (RJ/CE) contra as australianas Louise Bawden e Taliqua Clancy, pelo encerramento do grupo E, entrava no tie-break (o primeiro set foi vencido pelas brasileiras por 21/15, enquanto as adversárias levaram a melhor no segundo set, com 21/17).
"É um pouco complicado, mas são coisas que fazem parte do vôlei de praia. Perdemos o segundo set errando muitos contra-ataques, mas estávamos bem na partida. Vamos procurar descansar e tentarmos começar com força total neste sábado, iniciar do zero. O importante é procurar descansar, por conta do forte calor, e traçarmos uma estratégia para conquistarmos o primeiro lugar da chave", disse Fernanda Berti.
Na quadra ao lado, as atuais campeãs do mundo Juliana e Maria Elisa (CE/PE) trocavam os primeiros pontos contra Kristyna Kolocova e Marketa Slukova, da Eslováquia, quando o árbitro central paralisou a partida por precaução, com o placar favorável às adversárias, em 6/5. Ambas as partidas começarão com o placar zerado quando forem retomadas.
Simultaneamente, Maria Clara e Carolina (RJ) se preparavam para entrar em quadra contra as alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst quando o placar anunciou o adiamento do jogo para amanhã. A comissão organizadora deverá atualizar nas próximas horas a tabela de jogos de sábado. Além das partidas da chave de grupos que não foram concluídas, os times entram em quadra para a disputa das fases de repescagem, oitavas de final e quartas de final.
"De manhã estava batendo bola com a Carol no hotel e caiu um raio muito perto da gente, saímos correndo e foi uma coisa estranhíssima. Já joguei um torneio em Marseille (França) que havia sido cancelado por causa de vento, mas por conta de raios é a primeira vez. Aqui é um lugar que todo mundo diz que é perigoso, já soube de etapas da AVP (principal campeonato da modalidade nos Estados Unidos) e outros torneios cancelados, e realmente que bom que eles souberam a hora certa de parar. Apesar de estar muito quente, raio é uma coisa muito perigosa, e ainda mais num lugar com tanto condutor de energia", disse Maria Clara.
Adeus no torneio masculino
Alison e Bruno Schmidt (ES/DF), Evandro/Pedro Solberg (RJ) e Ricardo/Emanuel (BA/PR) não se encontraram em quadra e deram adeus à competição na fase de oitavas de final. A dupla carioca começou bem e, na repescagem, venceu os poloneses Bastosz Losiak e Piotr Kantor por 2 sets a 0, com parciais iguais de 21/19, em 43 minutos.
Após a retomada dos jogos no período da tarde, entretanto, os cariocas não desenvolveram seu melhor voleibol.Nervoso com as marcações da arbitragem, Pedro Solberg chegou a levar um cartão vermelho - e perderam por 2 sets a 0 para os norte-americanos Nick Lucena e Theodore Brunner (21/18 e 21/18), em 39 minutos.
Quem também não se deu bem foi a dupla formada pelos experientes Ricardo e Emanuel, que foi derrotada em sets diretos (21/15 e 21/18) por Pablo Herrera e Adrian Gavira, espanhóis que foram levaram a medalha de ouro no Grand Slam de Moscou, em 41 minutos de jogo.
Concluindo a participação verde e amarela no campeonato masculino, Alison e Bruno Schmidt deram mostras de que teriam forças para alcançar as quartas de final, fechando o primeiro set contra os austríacos Clemens Doppler e Alexander Horst. No entanto, os adversários cresceram na partida e avançaram de fase de virada: 2 sets a 1, em parciais de 21/23, 21/19 e 15/13, em 1h12min de jogo.
O Grand Slam de St. Petersburg será o segundo de cinco na temporada do Circuito Mundial. Este será o primeiro evento organizado pela FIVB sediado na cidade que fica no litoral sul do estado da Flórida, nos EUA.
A corrida olímpica brasileira será definida da seguinte forma: uma dupla masculina e uma dupla feminina conquistarão a classificação para a Olimpíada de 2016 pela pontuação obtida nos nove principais eventos do Circuito Mundial 2015 (cinco Grand Slams, três Major Series e Open do Rio de Janeiro). Os times poderão descartar os dois piores resultados ao longo da temporada.
Em 2015, o calendário do Circuito Mundial prevê cinco Grand Slams, três Major Series, dez Opens, o Campeonato Mundial e o World Tour Finals, que reunirá apenas os oito melhores times da temporada de cada gênero. Cada torneio possui pontuação e premiação distintas, mas serão distribuídos ao todo mais de 9,6 milhões de dólares.
Os times vencedores da etapa de St. Petersburg nos dois gêneros somam 800 pontos no ranking do Circuito Mundial e garantem um prêmio de 57 mil dólares. Ao todo, 400 mil dólares são distribuídos aos atletas em cada um dois gêneros. Depois do torneio na Flórida, as atenções serão para o Campeonato Mundial, que acontece entre 26 de junho e 05 de julho na Holanda.
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Antes da paralisação, Larissa e Talita (PA/AL) venceram Fan Wang e Yuan Yue, da China, por 2 sets a 0 (28/26 e 21/19), em 54 minutos. Com isso, elas terminaram em primeiro na chave A e asseguraram vaga às oitavas de final. Mesma situação de Ágatha e Bárbara Seixas (PR/RJ), que levaram a melhor sobre as alemãs Katrin Holtwick e Ilka Semmler por dois sets diretos (21/17 e 21/15, em 41 minutos), mantendo 100% de aproveitamento e liderança da chave B.
Lili e Carol Horta (ES/CE) se garantiram na repescagem, com um triunfo emocionante sobre as donas da casa Lane Carico e Kimberly Dicello, por 2 sets a 1 (21/18, 17/21 e 15/12), em 53 minutos. Já as partidas das duplas Fernanda Berti e Taiana (RJ/CE) e Juliana e Maria Elisa (CE/PE), que estavam em quadra, assim como de Maria Clara e Carolina (RJ), que estavam aquecendo, deverão ocorrer, caso o tempo colabore, na manhã deste sábado (20.06).
No momento em que a organização do evento determinou a evacuação, a partida entre Fernanda Berti e Taiana (RJ/CE) contra as australianas Louise Bawden e Taliqua Clancy, pelo encerramento do grupo E, entrava no tie-break (o primeiro set foi vencido pelas brasileiras por 21/15, enquanto as adversárias levaram a melhor no segundo set, com 21/17).
"É um pouco complicado, mas são coisas que fazem parte do vôlei de praia. Perdemos o segundo set errando muitos contra-ataques, mas estávamos bem na partida. Vamos procurar descansar e tentarmos começar com força total neste sábado, iniciar do zero. O importante é procurar descansar, por conta do forte calor, e traçarmos uma estratégia para conquistarmos o primeiro lugar da chave", disse Fernanda Berti.
Na quadra ao lado, as atuais campeãs do mundo Juliana e Maria Elisa (CE/PE) trocavam os primeiros pontos contra Kristyna Kolocova e Marketa Slukova, da Eslováquia, quando o árbitro central paralisou a partida por precaução, com o placar favorável às adversárias, em 6/5. Ambas as partidas começarão com o placar zerado quando forem retomadas.
Simultaneamente, Maria Clara e Carolina (RJ) se preparavam para entrar em quadra contra as alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst quando o placar anunciou o adiamento do jogo para amanhã. A comissão organizadora deverá atualizar nas próximas horas a tabela de jogos de sábado. Além das partidas da chave de grupos que não foram concluídas, os times entram em quadra para a disputa das fases de repescagem, oitavas de final e quartas de final.
"De manhã estava batendo bola com a Carol no hotel e caiu um raio muito perto da gente, saímos correndo e foi uma coisa estranhíssima. Já joguei um torneio em Marseille (França) que havia sido cancelado por causa de vento, mas por conta de raios é a primeira vez. Aqui é um lugar que todo mundo diz que é perigoso, já soube de etapas da AVP (principal campeonato da modalidade nos Estados Unidos) e outros torneios cancelados, e realmente que bom que eles souberam a hora certa de parar. Apesar de estar muito quente, raio é uma coisa muito perigosa, e ainda mais num lugar com tanto condutor de energia", disse Maria Clara.
Adeus no torneio masculino
Alison e Bruno Schmidt (ES/DF), Evandro/Pedro Solberg (RJ) e Ricardo/Emanuel (BA/PR) não se encontraram em quadra e deram adeus à competição na fase de oitavas de final. A dupla carioca começou bem e, na repescagem, venceu os poloneses Bastosz Losiak e Piotr Kantor por 2 sets a 0, com parciais iguais de 21/19, em 43 minutos.
Após a retomada dos jogos no período da tarde, entretanto, os cariocas não desenvolveram seu melhor voleibol.Nervoso com as marcações da arbitragem, Pedro Solberg chegou a levar um cartão vermelho - e perderam por 2 sets a 0 para os norte-americanos Nick Lucena e Theodore Brunner (21/18 e 21/18), em 39 minutos.
Quem também não se deu bem foi a dupla formada pelos experientes Ricardo e Emanuel, que foi derrotada em sets diretos (21/15 e 21/18) por Pablo Herrera e Adrian Gavira, espanhóis que foram levaram a medalha de ouro no Grand Slam de Moscou, em 41 minutos de jogo.
Concluindo a participação verde e amarela no campeonato masculino, Alison e Bruno Schmidt deram mostras de que teriam forças para alcançar as quartas de final, fechando o primeiro set contra os austríacos Clemens Doppler e Alexander Horst. No entanto, os adversários cresceram na partida e avançaram de fase de virada: 2 sets a 1, em parciais de 21/23, 21/19 e 15/13, em 1h12min de jogo.
O Grand Slam de St. Petersburg será o segundo de cinco na temporada do Circuito Mundial. Este será o primeiro evento organizado pela FIVB sediado na cidade que fica no litoral sul do estado da Flórida, nos EUA.
A corrida olímpica brasileira será definida da seguinte forma: uma dupla masculina e uma dupla feminina conquistarão a classificação para a Olimpíada de 2016 pela pontuação obtida nos nove principais eventos do Circuito Mundial 2015 (cinco Grand Slams, três Major Series e Open do Rio de Janeiro). Os times poderão descartar os dois piores resultados ao longo da temporada.
Em 2015, o calendário do Circuito Mundial prevê cinco Grand Slams, três Major Series, dez Opens, o Campeonato Mundial e o World Tour Finals, que reunirá apenas os oito melhores times da temporada de cada gênero. Cada torneio possui pontuação e premiação distintas, mas serão distribuídos ao todo mais de 9,6 milhões de dólares.
Os times vencedores da etapa de St. Petersburg nos dois gêneros somam 800 pontos no ranking do Circuito Mundial e garantem um prêmio de 57 mil dólares. Ao todo, 400 mil dólares são distribuídos aos atletas em cada um dois gêneros. Depois do torneio na Flórida, as atenções serão para o Campeonato Mundial, que acontece entre 26 de junho e 05 de julho na Holanda.
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==> Foto: Divulgação / CBV
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