O
compositor Wilson Moreira,
grande nome do samba criado no subúrbio carioca de Realengo, zona oeste do Rio
de Janeiro, carrega uma tradição musical centenária. Sua família praticava o
jongo, uma mistura de canto, dança e batuque, com um toque de ritual secreto
que esteve presente por todo o estado do Rio de Janeiro, parte de São Paulo e
Minas, e que seus avós cultivaram no Vale do Paraíba.
Seus sambas foram gravados por gente do primeiro time da MPB. A primeira gravação foi de Leny Andrade, Antes Assim, em 1956. Depois vieram outras gravações, com João Nogueira(Batucajé), Alcione (Gostoso Veneno, com Nei Lopes), Roberto Ribeiro (Só Chora Quem Ama, com Nei), Zeca Pagodinho (Formiga Miúda, Judia de Mim e Quintal do Céu, com Nei), Beth Carvalho (Peso na Balança, Morrendo de Saudade e Goiabada Cascão, com Nei), Clara Nunes (Deixa Clarear e Mulata do Balaio, com Nei) e Elizeth Cardoso (Cidade Assassina, com Nei). Em 1986, o selo Kuarup lançou, dentro da série Grandes Sambistas, seu primeiro LP solo, Peso na Balança, produzido pelo japonês Katsunori Tanaka.
Germano Fehr, dono da casa Traço de União, reduto do melhor samba em São Paulo, está rodando um documentário sobre a vida do sambista. No forno, ainda crua, uma biografia.
Em fase de captação de recursos incentivados, um novo CD, Wilson Moreira em Versos e Quadras, e uma nova edição da história em quadrinhos sobre o sambista escrita por Ângela e desenhada pelo cartunista Ykenga, em 2000. Em outubro, comemorou com um show no Instituto Moreira Salles os trinta anos de lançamento do disco A Arte Negra de Wilson Moreira e Nei Lopes.
Compositor de ricas melodias, Wilson Moreira é muito estimado pelos parceiros, fãs e amigos. Boa praça, sua figura forte (o apelido, Alicate, deve-se ao aperto de mão quase mortal) contrasta com o sorriso generoso. Nada parece abalar a sua calma. Ele só se queixa dos rumos que a música de sua cidade tomou: “Esses funks que falam palavrões são uma coisa de louco!”
Seus sambas foram gravados por gente do primeiro time da MPB. A primeira gravação foi de Leny Andrade, Antes Assim, em 1956. Depois vieram outras gravações, com João Nogueira(Batucajé), Alcione (Gostoso Veneno, com Nei Lopes), Roberto Ribeiro (Só Chora Quem Ama, com Nei), Zeca Pagodinho (Formiga Miúda, Judia de Mim e Quintal do Céu, com Nei), Beth Carvalho (Peso na Balança, Morrendo de Saudade e Goiabada Cascão, com Nei), Clara Nunes (Deixa Clarear e Mulata do Balaio, com Nei) e Elizeth Cardoso (Cidade Assassina, com Nei). Em 1986, o selo Kuarup lançou, dentro da série Grandes Sambistas, seu primeiro LP solo, Peso na Balança, produzido pelo japonês Katsunori Tanaka.
Germano Fehr, dono da casa Traço de União, reduto do melhor samba em São Paulo, está rodando um documentário sobre a vida do sambista. No forno, ainda crua, uma biografia.
Em fase de captação de recursos incentivados, um novo CD, Wilson Moreira em Versos e Quadras, e uma nova edição da história em quadrinhos sobre o sambista escrita por Ângela e desenhada pelo cartunista Ykenga, em 2000. Em outubro, comemorou com um show no Instituto Moreira Salles os trinta anos de lançamento do disco A Arte Negra de Wilson Moreira e Nei Lopes.
Compositor de ricas melodias, Wilson Moreira é muito estimado pelos parceiros, fãs e amigos. Boa praça, sua figura forte (o apelido, Alicate, deve-se ao aperto de mão quase mortal) contrasta com o sorriso generoso. Nada parece abalar a sua calma. Ele só se queixa dos rumos que a música de sua cidade tomou: “Esses funks que falam palavrões são uma coisa de louco!”
A apresentação
acontece dia 18 de Maio de 2015 – segunda-feira a partir das 21:00 horas.
Ingressos: R$ 10,00 (meia) e R$20,00 (inteira)
Informações: Tel.: 3224.0599. Ingressos: Clube do Choro de Brasília – SDC BLOCO “G” - Funcionamento da bilheteria: 2ª a 6ª feira: 10:00 às 22:00 horas. Sábado a partir de 19:00 as 21:30 horas, ou através do site: www.clubedochoro.com.br
O Clube do Choro de Brasília fica entre a Torre de TV, o Centro de Convenções e o Planetário.
Não recomendado para menores de 14 anos
==> Foto: Vivian Ribeiro
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