As ponteiras Régis, do Rexona-Ades (RJ), e Gabi, do Molico/Nestlé (SP),
não começaram a temporada da Superliga feminina de vôlei 14/15 como
titulares, mas ganharam vagas nas equipes principais e se tornaram
determinantes nas campanhas dos seus times até a decisão. A equipe
carioca enfrentará o time de Osasco (SP) às 10h15 deste domingo (26.04),
na Arena da Barra, no Rio de Janeiro (RJ). A TV Globo, a Rede TV e o
SporTV transmitirão ao vivo.
Pelo lado do Rexona-Ades, a ponteira Régis pode ser considerada um
talismã. Com a possibilidade de jogar como oposto e ponteira, a atacante
se prepara para disputar sua 11ª final consecutiva pelo grupo do Rio de
Janeiro e tem sete títulos no currículo. Régis ainda é a jogadora que
mais atuou pela equipe carioca na Superliga, com 291 jogos, e a que mais
marcou pontos pelo Rexona-Ades na competição, com 2.038 acertos. A
atacante garante estar muito motivada para disputar mais um jogo
decisivo.
"Estou muito feliz. Essa temporada tem sido positiva e espero continuar
ajudando o grupo. É minha 11ª final consecutiva e quero conquistar esse
título. Fizemos uma boa temporada e crescemos no decorrer da fase final.
Não conhecemos a Arena da Barra e o Molico/Nestlé é um adversário
difícil, mas estamos bem preparadas", afirmou Régis.
Sobre a possibilidade de jogar tanto como oposto e ponteira, Régis
acredita que o principal é ajudar o grupo. "Não tenho preferência. Quero
estar disponível para o time e isso depende do treinamento", disse
Régis, que tem um carinho especial sobre a final da temporada de 06/07,
quando o Rexona-Ades ficou com o título.
"Aquela final contra Osasco foi muito marcante. Ainda era melhor de
cinco partidas e vencemos no quinto jogo, no Caio Martins, em Niterói.
Naquele dia marquei 30 pontos e foi muito especial", recordou Régis.
No Molico/Nestlé, a ponteira Gabi tem na lembrança um momento recente, a
série semifinal deste ano da Superliga, contra o Sesi-SP.
"O momento mais marcante até agora na Superliga é um bem próximo. As
duas partidas pela semifinal que fizemos, contra o Sesi-SP, foram
especiais porque tivemos uma temporada que enfrentamos alguns momentos
difíceis e ter chegado na final foi muito importante. Além disso, estive
jogando de forma mais efetiva e, individualmente, foi uma alegria muito
grande", disse Gabi.
Sobre a temporada do Molico/Nestlé e o fato de ter conquistado a vaga no
time titular durante a competição, Gabi garante que o mais importante é
a evolução do time.
"Durante a temporada, o Luizomar usou todas as formações possíveis e
sempre estive pré-disposta a ajudar o time, independentemente de começar
jogando ou não. Quem estiver do lado de fora tem que estar preparado
para entrar. Eu sempre tive esse pensamento e sempre vou ser assim. O
mais importante é tentar ajudar o meu time de alguma maneira", finalizou
Gabi.
==> Foto: João Pires / Fotojump
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