A pernambucana Isaar
chega em Brasília no próximo sábado (2) para fazer uma única
apresentação no Bar Raízes (408 Norte bloco D). A cantora apresenta, em
versão intimista, os sucessos do seu novo álbum Todo Calor, lançado no
ano passado. Antes e depois do show, o DJ Nagô coloca todo mundo para dançar ao som das brasilidades com muito groove.
Inspirada
por andanças e vivências por Recife e apoiada por uma banda criativa e
segura, a cantora e compositora concebeu um álbum que sintetiza a
multiplicidade local. Nas 11 faixas, ela mostra uma bem temperada
reunião de sons da cultura popular com outros estilos do mundo. Em
momentos nos quais as vocalizações lembram as de cantoras de coco,
ciranda ou de toadas de maracatu, a banda vai de rock, pop ou reggae de
maneira equilibrada e enxuta.
Cantora, compositora e instrumentista, Isaar começou a vida artística como brincante no Maracatu Piaba de Ouro, de Olinda, em 1995. De 1997 a 2004, integrou a banda Comadre Fulozinha, com a qual gravou dois CDs e se apresentou em diversas cidades do Brasil na onda do movimento manguebeat.
Cantora, compositora e instrumentista, Isaar começou a vida artística como brincante no Maracatu Piaba de Ouro, de Olinda, em 1995. De 1997 a 2004, integrou a banda Comadre Fulozinha, com a qual gravou dois CDs e se apresentou em diversas cidades do Brasil na onda do movimento manguebeat.
Integrou
os projetos DJ Dolores & Orquestra Santa Massa (2001) e DJ Dolores
& Aparelhagem (2004), nos quais era a cantora principal e coautora
de algumas músicas. Participou da gravação de álbuns das bandas Siba e A
Fuloresta, Mundo Livre S/A, Eddie e Cidadão Instigado e de várias
trilhas sonoras para teatro, dança e cinema, como Deus é Brasileiro, A
Máquina e Narradores de Javé. Em 2008, compôs o elenco do projeto Era
Iluminada: Tropicália, ao lado de Tom Zé, Roberta Sá e Júpiter Maçã, em
São Paulo/SP.
Todo Calor
O álbum lançado em 2014 (disponível para download gratuito em www.isaar.com.br) é o terceiro da carreira da cantora. Nele, 11 canções de arranjos enxutos e singelos, executadas por uma banda formada por Deco do Trombone, Gabriel Melo (guitarra), Rama Om (baixo) e Do Jarro (bateria), configuram a remanescente do manguebeat e ícone da cultura regional pernambucana como uma artista universal e cidadã urbana, numa cidade cosmopolita e caótica.
A abertura do álbum é com “Nunca mais desapareça”, composta pela própria Isaar em parceira com Lito Viana, uma canção pop e recheada de referências da bossa nova à jovem guarda. Em “Casa vazia”, ela revela um balanço latino repleto de sol e mar.
Todo Calor
O álbum lançado em 2014 (disponível para download gratuito em www.isaar.com.br) é o terceiro da carreira da cantora. Nele, 11 canções de arranjos enxutos e singelos, executadas por uma banda formada por Deco do Trombone, Gabriel Melo (guitarra), Rama Om (baixo) e Do Jarro (bateria), configuram a remanescente do manguebeat e ícone da cultura regional pernambucana como uma artista universal e cidadã urbana, numa cidade cosmopolita e caótica.
A abertura do álbum é com “Nunca mais desapareça”, composta pela própria Isaar em parceira com Lito Viana, uma canção pop e recheada de referências da bossa nova à jovem guarda. Em “Casa vazia”, ela revela um balanço latino repleto de sol e mar.
Em
“Estrada de sementes”, Isaar mistura reggae com frevo sem a menor
parcimônia com a participação do grupo Voz Nagô, para em seguida
mergulhar em reverências ao som da África, também presentes no
afrevobeat de “Coisas por escrito”, poema do olindense França em
homenagem ao pintor Miró e musicado por Lito Viana. Respire agora...
“Brincadeira” é um interlúdio vocal seguido pelas primeiras sílabas da voz suave e melodiosa de Isaar em “Tudo em volta de mim vira um vão”, um frevo-blues e depois o frevo-calipso de “Festa na roça”. “Estação ligeira” traz o frevo legítimo com um naipe de trombone, saxofone e trompete (Deco, Parrô Melo e Daniel Ferraz, respectivamente).
“O que será de mim?” vem no formato de frevo-ragtime com Isaar brilhando em contraponto com os sopros, composta pelo poeta Zizo. “Espero bem devagar” encerra o álbum com uma ode à mãe natureza, numa canção de singela beleza.
Tudo que Isaar faz tem um pé nas tradições populares – principalmente do estado de Pernambuco – mas também tem uma pitada de modernidade. Pode-se dizer que ela faz um frevo-pop, que as vezes também pode ser um frevo-lounge etc e tal. Mas a verdade é que não há rótulos para definir o som de Isaar. O que ela faz é pura arte contemporânea. Resta a ti, consumir, compreender e compartilhar. Ouça sem parcimônia...
Serviço
O quê: Isaar (PE) + DJ Nagô
Quando: Sábado (02/05), às 21h.
Onde: Bar Raízes – 408 Norte bloco D
Quanto: R$ 20
Informações: (61) 8137-1235
Classificação Indicativa: 18 anos
“Brincadeira” é um interlúdio vocal seguido pelas primeiras sílabas da voz suave e melodiosa de Isaar em “Tudo em volta de mim vira um vão”, um frevo-blues e depois o frevo-calipso de “Festa na roça”. “Estação ligeira” traz o frevo legítimo com um naipe de trombone, saxofone e trompete (Deco, Parrô Melo e Daniel Ferraz, respectivamente).
“O que será de mim?” vem no formato de frevo-ragtime com Isaar brilhando em contraponto com os sopros, composta pelo poeta Zizo. “Espero bem devagar” encerra o álbum com uma ode à mãe natureza, numa canção de singela beleza.
Tudo que Isaar faz tem um pé nas tradições populares – principalmente do estado de Pernambuco – mas também tem uma pitada de modernidade. Pode-se dizer que ela faz um frevo-pop, que as vezes também pode ser um frevo-lounge etc e tal. Mas a verdade é que não há rótulos para definir o som de Isaar. O que ela faz é pura arte contemporânea. Resta a ti, consumir, compreender e compartilhar. Ouça sem parcimônia...
Serviço
O quê: Isaar (PE) + DJ Nagô
Quando: Sábado (02/05), às 21h.
Onde: Bar Raízes – 408 Norte bloco D
Quanto: R$ 20
Informações: (61) 8137-1235
Classificação Indicativa: 18 anos
==> Foto: Divulgação
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