Expoente da música instrumental
brasiliense, o baixista, cantor e compositor Vavá Afiouni prepara seu terceiro
disco solo, Jet Sambas, concebido com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura do
Governo do Distrito Federal. Em fase de finalização, o disco tem estreia
prevista para o início de 2015 e contará com 10 faixas de autoria de Vavá. O
trabalho ganhará “teste de audiência” no dia 27 de setembro, dentro da
programação do festival Satélite 061 – 24 Horas no Ar. A apresentação acontece
a partir das 20 horas, em palco montado ao lado do Museu Nacional da República,
com entrada franca.
Em
Jet Sambas, Vavá Afiouni
explora o baixo acústico e os violões em um álbum tido pelo próprio
compositor
como “roots”. O trabalho tem sonoridade tranquila, dotada de uma
simplicidade
no modo de compor e na disposição para os sons de paz. “A ideia é que as
faixas suscitem a lembrança ilusória de canções tradicionais
de um país desconhecido que fala português”, diz o compositor.
O público poderá escutar canções como o samba-salsa “Que passa?” ou a
baladinha “Su”, faixas exploradas com propriedade pelo lado letrista de Vavá.
No novo disco, quando mais uma vez o compositor se apropria da genialidade dos
grandes músicos com que trabalha, figura ainda um convidado em especial que
confere à obra toda sua afrolatinidade: o cantor e percussionista George
Lacerda, que empresta voz e mãos aos arranjos de Afiouni para celebrar as ternas
composições apresentadas.
Vavá Afiouni é grande conhecido
na cena autoral de Brasília. O músico consolidou sua carreira de compositor sob
a chancela de Vavá Afiouni e o Toró de Palpite. Faz parte, também, da banda Passo Largo, um dos mais ousados
projetos musicais da capital, que mistura a sonoridade do rock à autenticidade
dos arranjos, tanto para faixas autorais quanto para versões de diferentes
estilos, de Black Sabbath a Luiz Gonzaga.
Nascido e criado em Brasília, o
músico acumula mais de 20 anos de trajetória, sete discos autorais gravados e 25
álbuns na discografia. O cantor já se apresentou em todo o mundo e tem um dos
contrabaixos mais reconhecidos da cidade. Adepto da música livre, ritmos e caminhos harmônicos do mundo todo
são reconhecidos em seu trabalho, apresentados com um olhar peculiar.
Com Jet Sambas, Vavá Afiouni entra em uma nova fase da carreira; respira
na produção de faixas “envenenadas” para se encontrar outros sons: samba, salsa, forró, jazz,
country e outras coisas “regionais do mundo”. No show do dia 27 de setembro, o
compositor estará “muito bem acompanhado”. Apresentam-se a seu lado os músicos
Marcus Moraes (Passo Largo) na guitarra; Thiago Cunha (Passo Largo) na bateria;
Daniel Sarkis (Duo Mandrágora) no violão e guitarra; Cláudia Daibert (Toró de
Palpite) nos vocais e percussão; e George Lacerda (Cantor e percussionista
convidado do disco).
Serviço
Data: 27 de setembro
Horário: 20 horas (conforme programação do festival Satélite 061)
Local: Museu Nacional da República
Entrada Franca
Classificação indicativa: 18 anos
Data: 27 de setembro
Horário: 20 horas (conforme programação do festival Satélite 061)
Local: Museu Nacional da República
Entrada Franca
Classificação indicativa: 18 anos
==> Foto: Susanna Aune
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