Quando completar 28 anos na próxima semana, Aline da Silva Ferreira
poderá comemorar o aniversário com a histórica medalha de prata
conquistada nesta quinta-feira (11.9) no Mundial de Tashkent, no
Uzbequistão.
A brasileira, 10ª no ranking dos 75kg da Federação Internacional, perdeu na final para a norte-americana Adeline Gray, quarta do mundo, mas entrou para a história do esporte do país, que hoje tem mais duas atletas entre as 20 melhores do mundo: Joice Silva (57 kg) e Laís Nunes (63 kg), todas integrantes do Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, assim como Aline.
Até esta quinta-feira, o melhor resultado do Brasil nas lutas em Campeonatos Mundiais (o país disputou a competição pela primeira vez em 1987) tinha sido o 8º lugar de Joice Silva em 2013, igualado este ano, em Tashkent, por Giulia Rodrigues, na categoria 55kg.
Antes do Mundial, as brasileiras passaram por um importante estágio no Japão, como a própria Aline destacou, referindo-se sobre o aprendizado técnico e também físico adquirido no país oriental. “Estivemos no lugar cento e aprendemos muito, afinal, elas são as melhores do mundo. Tudo o que fizemos soma na hora de competir”, disse à época a agora vice-campeã mundial.
Ex-judoca, a paulistana, de 1,78m, faz parte da equipe brasileira de luta olímpica desde 2004. Para Tashkent, ela dizia que seu objetivo era melhorar resultados dos últimos Mundiais. Em 2013, em Budapeste, na Hungria, ela tinha caído nas oitavas de final. No Mundial Feminino de Stathcona County, em 2012, no Canadá, ela parou nas quartas de final.
Este ano, depois de 11 temporadas na luta olímpica, Aline, que já tinha no currículo o vice-campeonato mundial júnior, subiu dos 72 kg para os 75 kg devido ao fato de a última ser categoria olímpica.
Em 2014, Aline foi campeã nos Jogos Sul-Americanos em Santiago, no Chile (em Guadalajara 2011, no México, havia sido vice), em março, e também conquistou o ouro inédito no Grand Prix de Paris. Depois de um período de treinos na capital francesa, as brasileiras seguiram para o tradicional torneio Kolov e Petrov, quando Aline e Joice foram bronze.
Os grandes resultados colocaram quatro brasileiras entre as 20 do ranking internacional de maio (a quarta atleta é Dailane Gomes, que se recupera de cirurgia no joelho). E também renderam convite para as brasileiras participarem pela primeira vez do Golden Grand Prix, competição aberta a apenas aos oito melhores países do mundo, em Baku, no Azerbaijão, onde Aline foi sétima colocada.
Clique aqui para saber mais sobre a história, as curiosidades e as regras da luta olímpica
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
A brasileira, 10ª no ranking dos 75kg da Federação Internacional, perdeu na final para a norte-americana Adeline Gray, quarta do mundo, mas entrou para a história do esporte do país, que hoje tem mais duas atletas entre as 20 melhores do mundo: Joice Silva (57 kg) e Laís Nunes (63 kg), todas integrantes do Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, assim como Aline.
Até esta quinta-feira, o melhor resultado do Brasil nas lutas em Campeonatos Mundiais (o país disputou a competição pela primeira vez em 1987) tinha sido o 8º lugar de Joice Silva em 2013, igualado este ano, em Tashkent, por Giulia Rodrigues, na categoria 55kg.
Antes do Mundial, as brasileiras passaram por um importante estágio no Japão, como a própria Aline destacou, referindo-se sobre o aprendizado técnico e também físico adquirido no país oriental. “Estivemos no lugar cento e aprendemos muito, afinal, elas são as melhores do mundo. Tudo o que fizemos soma na hora de competir”, disse à época a agora vice-campeã mundial.
Ex-judoca, a paulistana, de 1,78m, faz parte da equipe brasileira de luta olímpica desde 2004. Para Tashkent, ela dizia que seu objetivo era melhorar resultados dos últimos Mundiais. Em 2013, em Budapeste, na Hungria, ela tinha caído nas oitavas de final. No Mundial Feminino de Stathcona County, em 2012, no Canadá, ela parou nas quartas de final.
Este ano, depois de 11 temporadas na luta olímpica, Aline, que já tinha no currículo o vice-campeonato mundial júnior, subiu dos 72 kg para os 75 kg devido ao fato de a última ser categoria olímpica.
Em 2014, Aline foi campeã nos Jogos Sul-Americanos em Santiago, no Chile (em Guadalajara 2011, no México, havia sido vice), em março, e também conquistou o ouro inédito no Grand Prix de Paris. Depois de um período de treinos na capital francesa, as brasileiras seguiram para o tradicional torneio Kolov e Petrov, quando Aline e Joice foram bronze.
Os grandes resultados colocaram quatro brasileiras entre as 20 do ranking internacional de maio (a quarta atleta é Dailane Gomes, que se recupera de cirurgia no joelho). E também renderam convite para as brasileiras participarem pela primeira vez do Golden Grand Prix, competição aberta a apenas aos oito melhores países do mundo, em Baku, no Azerbaijão, onde Aline foi sétima colocada.
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Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
==> Foto: FILA / Divulgação
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