Falar o quê de Ronaldinho Gaúcho? Gênio? Craque? Maestro? São adjetivos
que podem ter virado lugar-comum para descrever algum momento da
vitoriosa e brilhante carreira do craque. Mas fazer o que se Ronaldo
ainda insiste, para a alegria daqueles que apreciam o bom futebol, em
nos brindar com atuações sensacionais. E, para os mais de 16 mil de
torcedores no Independência, a noite de sábado foi mais um desses dias
nos quais R49 estava inspirado. O meia comandou a vitória de 6 a 0 sobre
o Figueirense, com três belíssimos gols. Detalhe: cinco desses passaram
por Ronaldo.
A vitória era imperativa para as ambições do Galo de conquistar o
Brasileirão. Afinal, entrou em campo seis pontos atrás do líder
Fluminense. Além disso, precisava levantar o moral, já que não vencia há
quatro rodadas. Este sábado serviu para tudo isso. Com o resultado, o
Atlético-MG chega aos 56 pontos, ainda em segundo lugar.
O primeiro tempo teve três gols, dois deles de Ronaldo. Um, inevitavelmente, lembrou o golaço que marcou de falta há 11 anos, na Copa de 2002, contra a Inglaterra. Réver, após cobrança de falta de R49 fez um de cabeça. O outro, de falta, do gênio gaúcho, o primeiro dele dessa forma.
O primeiro tempo teve três gols, dois deles de Ronaldo. Um, inevitavelmente, lembrou o golaço que marcou de falta há 11 anos, na Copa de 2002, contra a Inglaterra. Réver, após cobrança de falta de R49 fez um de cabeça. O outro, de falta, do gênio gaúcho, o primeiro dele dessa forma.
O próximo compromisso do Galo será nesta quarta-feira, contra o
Internacional, no Beira-Rio, às 22h (de Brasília). O Figueira, no mesmo
dia, mas mais cedo, às 19h30m, recebe o igualmente desesperado
Atlético-GO no Orlando Scarpelli.
Primeiros três
Já era esperado um Atlético-MG diferente em campo, já que, no meio, dois titulares não puderam jogar - Leandro Donizete e Pierre, substituídos respectivamente por Fillipe Douto e Serginho. Os dois, saindo bem para o ataque, deixaram o time com bom poder ofensivo.
Mesmo sem grande posse de bola, o Galo chegava à vontade ao gol de Wilson. A primeira boa chegada ao gol aconteceu com Jô, pouco depois dos quatro minutos, em boa tabela com Fillipe Soutto. O camisa 32, de novo, desta vez após receber ótimo passe de Bernard, chutou em cima de Wilson, um chute fraco.
Mas foi dos pés de Ronaldinho Gaúcho, que organizava e distribuía bem as jogadas que o Galo fazia, que o Alvinegro começou a dar show no Independência. E que show. Cobrança de escanteio. R49, claro, na bola parada. Ele rola para Bernard, que volta a bola para o meia. Com a perna direita, dá um chute de fora da área, quando ninguém esperava.
A bola viaja e, caprichosamente, entra no canto superior de Wilson. Golaço. Inevitável não lembrar do gol de Ronaldinho na Copa de 2002, nas quartas de final, na vitória de 2 a 1 do Brasil sobre a Inglaterra. Neste sábado, a pergunta que já foi feita milhares de vezes ao meia poderia ser refeita: “Quis cruzar ou mandar para o gol”? Não importa. Gol de gênio.
Na comemoração, lágrimas. No chão, foi abraçado pelos companheiros. A torcida delirava. Ronaldo chorava. “Ê ô, ê ô, Ronaldinho é o terror”.
O Galo continuava impossível. O gol sensacional de Ronaldinho foi a senha para abrir a porteira, era o incentivo que faltava. Aos 23 minutos, falta. Ronaldo na bola, como sempre. A jogada era até manjada. Mas a noite era dos donos da casa. Na cobrança, R49 viu Réver, que veio de trás e cabeceou para o fundo das redes.
Sem dar espaço para o Figueirense, que mal passava do meio-campo, o Galo continuava o bombardeio. O responsável? Aquele que fez um golaço e deu o passe para outro, Ronaldinho Gaúcho. Aos 31 minutos, falta na entrada da grande área. A barreira estava próxima, os atleticanos, bem marcados. Isso não foi problema para aquele que já foi o melhor do mundo. Apito soado e Ronaldo bate rasteiro, com a bola à direita de Wilson, que nada fez.
Ainda tinha mais 15 minutos de jogo. O Galo poderia, se quisesse, desacelerar, com um jogo praticamente ganho. Mas nada disso. Queria ampliar, queria golear. Perdeu várias chances, com Bernard e, principalmente, Jô. Mas o primeiro tempo acabou em 3 a 0 para o time da casa.
Mais três
Com apenas uma alteração na volta para o 2º tempo, na vã tentativa de
mudar alguma coisa, o técnico Márcio Goiano sacou Guilherme para a
entrada de Julio César. E foi dele a primeira boa chance de gol da
partida, aos dois minutos. Mas ficou nisso. O rolo compressor atleticano
voltou a atuar com toda a força da etapa inicial.
E você, leitor, tem uma chance para adivinhar qual foi o jogador que voltou a desencantar. Ele, claro, Ronaldinho Gaúcho, o dono da partida. Aos 16 minutos, após cobrança de escanteio dele, claro, Jô foi puxado por Sandro na grande área. Pênalti. R49 na cobrança. Perfeito em campo, não teve jeito. Bola de um lado, Wilson do outro. O terceiro dele em jogo, o quarto do Galo.
E você, leitor, tem uma chance para adivinhar qual foi o jogador que voltou a desencantar. Ele, claro, Ronaldinho Gaúcho, o dono da partida. Aos 16 minutos, após cobrança de escanteio dele, claro, Jô foi puxado por Sandro na grande área. Pênalti. R49 na cobrança. Perfeito em campo, não teve jeito. Bola de um lado, Wilson do outro. O terceiro dele em jogo, o quarto do Galo.
Ronaldo queria mais. A torcida queria mais. E não ficou apenas na
vontade. Parece repetitivo e, realmente, é um pouco. Mas foi dos pés
dele, do Gaúcho, que foi originado o quinto gol. Em belíssima jogada,
R49 disparou. Jô estava pela direita, e Ronaldo chegou a olhar para ele.
Mas craque é craque. Vendo que Bernard estava melhor posicionado, tocou
para o jovem, que entrou na área fuzilando, sem chances para Wilson.
E teve espaço para mais, acredite. Carlos César, que tinha acabado de
entrar no lugar de Marcos César, não decepcionou quando deixou o dele, e
fez um golaço. O lateral se livrou da marcação de Sandro, trocou a bola
de perna e deu mandou para o fundo das redes. O Figueira ainda tentou
diminuir, mas o bandeira marcou impedimento. E o placar terminou, mesmo,
com a goleada do Galo em casa, cada vez mais vivo em busca do título.
==> Fonte: Globoesporte
==> Foto: Paulo Fonseca / Futura Press / Agência Estado
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