Novo livro do líder espiritual Osho questiona o verdadeiro significado do sucesso

O professor e autor indiano Osho deixou este mundo já há alguns anos, mais especificamente em 1990, mas seus ensinamentos continuam atuais, tocando profundamente as pessoas e ajudando-as na compreensão do mundo que as cerca. Nesta nova série, Osho – Questões essenciais, o autor trata de um pouco de tudo: desde as buscas individuais por sentido na vida até as questões sociais e políticas mais prementes da nossa sociedade.

Segundo título da série, Fama, fortuna e ambição – Qual é o verdadeiro significado do sucesso? (Editora Planeta/ selo Academia, 256 pp., R$ 24,90) analisa diversos temas que, de uma forma ou de outra, sempre povoaram os pensamentos daqueles que vivem em sociedade, como a ganância, o poder, o sucesso e o dinheiro. E, em tempos em que celebridades instantâneas, reality-shows televisivos e novos-ricos são cada vez mais comuns, Osho aprofunda-se em questões contemporâneas, com impressionante honestidade.

- Será que valores como competitividade e ambição realmente trazem mudanças positivas para a nossa vida?
- Por que as celebridades e a riqueza parecem exercer tanta influência no mundo de hoje?
- É mesmo verdade que o dinheiro não pode comprar a felicidade?
- Por que estamos sempre sonhando acordados com o nosso futuro e o futuro da humanidade e do planeta?
- Qual é o real significado do sucesso?

Tudo isso e muito mais é discutido de um ponto de vista provocador, franco, surpreendente e muito relevante nos dias de hoje, atingindo pessoas de todas as idades, sexos e nacionalidades.

Fama, fortuna e ambição destaca-se ainda pela linguagem mais acessível do autor, se comparado a outros títulos dele. Os volumes dessa série – o primeiro foi Destino, liberdade e alma – Qual é o sentido da vida?, lançado pela Planeta em janeiro – baseiam-se em palestras proferidas por Osho ao longo de toda a sua vida. Nelas, o mestre indiano discorria sobre as questões mais importantes da trajetória do ser humano.

Confira algumas frases extraídas do livro:

Mente vazia: “E o vazio interno é a porta para Deus. Mas lhe disseram que a mente vazia é a oficina do diabo – esse é um total absurdo que tem sido dito às pessoas. A mente vazia é a porta para Deus. Como a mente vazia pode ser a oficina do diabo? É na mente vazia que o diabo morre completamente. O diabo significa a mente, a mente vazia significa não-mente.”

Necessidades x desejos: “Os trajes modernos são desconfortáveis, mas são modernos, e a mente diz que você tem de estar na moda. E o homem fez tantas coisas feias por causa da moda. O corpo não precisa de nada; essas coisas todas são necessidades da mente, e você não consegue satisfazê-las – nunca, porque elas não são reais. (...) Como você pode satisfazer uma necessidade irreal que não existe de fato? Qual é a necessidade da fama?”

Pensamento positivo: “O pensamento positivo é simplesmente a filosofia da hipocrisia. (...) Quando você está se sentindo com vontade de chorar, ela o ensina a cantar. Você pode conseguir, se tentar, mas aquelas lágrimas reprimidas vão surgir em algum momento, em alguma situação. Há uma limitação para a repressão. E a canção que você estava cantando era absolutamente sem significado; você não a estava sentindo, não nasceu do seu coração. Só aconteceu porque a filosofia diz para você sempre escolher o positivo. Sou absolutamente contra o pensamento positivo.”

Sobre o autor

Nascido em 1931 no vilarejo de Kuchwada, na Índia, Chandra Mohan Jain é considerado um dos mais provocativos e inspiradores “professores espirituais” do século 20. Sua vida e suas mensagens influenciam milhões de pessoas desde os anos 1950, e essa influência, mesmo depois de sua morte, continua a crescer, atingindo leitores em todo o mundo. Sua contribuição para a ciência das transformações internas é considerada revolucionária. Criou a técnica da "meditação ativa", que reconhece o ritmo acelerado da vida atual, permitindo a liberação do estresse do corpo e da mente de modo a facilitar a possibilidade de experimentar um estado de meditação relaxado e aberto ao livre pensamento. A meditação é, para ele, uma experiência de liberdade.

Em 1971, mudou o seu nome para Bhagwan Shree Rajneesh – ou “Rajneesh, o senhor abençoado”, em sânscrito. Voltou a mudar de nome, desta vez para Osho – “oceânico” em sânscrito –, em 1990, ano de sua morte. Deixou milhares de palestras gravadas. Do autor, a Editora Planeta já lançou os livros Encontros com pessoas notáveis, Um pássaro em voo, A revolução e Destino, liberdade e alma.

Saiba mais sobre o autor e sua obra em sua fanpage no Facebook: http://www.facebook.com/osho.international.

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