Ponte Preta e Vasco vivem momento de mudanças no meio do Brasileirão.
Enquanto o time campineiro disputou neste domingo seu primeiro jogo
desde a saída do técnico Gilson Kleina para o Palmeiras, os cariocas
foram comandados pela segunda vez por Marcelo Oliveira, que chegou ao
clube depois da demissão de Cristóvão Borges. Como resultado, as duas
equipes fizeram uma partida tecnicamente fraca e ficaram no 0 a 0, no
estádio Moisés Lucarelli.
A equipe da casa criou mais oportunidades, porém em momento algum
conseguiu pressionar os visitantes. Já os vascaínos adotaram uma postura
cautelosa durante os 90 minutos, parecendo satisfeitos com o empate que
mantém a equipe na 4ª colocação, com 44 pontos. A Ponte soma 34 pontos e
ocupa a 10ª posição.
O empate deste domingo foi o segundo do Vasco sob o comando de Marcelo
Oliveira - o time havia ficado no 1 a 1 com o Cruzeiro, também fora de
casa, na estreia do treinador. Já os pontepretanos chegam a oito
partidas de invencibilidade no Brasileirão. A equipe não perde desde o
dia 18 de agosto, quando foi derrotada pelo São Paulo por 3 a 0.
Falta emoção na primeira etapa
Ponte Preta e Vasco iniciaram o jogo com preocupações defensivas,
encontrando dificuldades para entrar na área adversária. O time da casa
tocava a bola no campo de ataque, mas não conseguia ameaçar Fernando
Prass. Já os vascaínos pouco passavam do meio-campo com a bola dominada.
Titulares juntos pela primeira vez desde a derrota para o Flamengo por 1
a 0, no dia 19 de agosto, Felipe e Juninho tiveram atuação apagada. O
camisa 6 levou cartão amarelo logo aos 4 minutos, depois de puxar a
camisa de Roger, e demonstrou nervosismo até o momento em que foi
substituído, na segunda etapa. No lado da Ponte Preta, as principais
jogadas passavam pelos pés de Nikão. Aos 9 minutos, ele rolou para
Roger, da entrada da área, bater com força. A bola desviou em William
Matheus e saiu à esquerda de Fernando Prass.
Na melhor oportunidade da primeira etapa, aos 18 minutos, Marcinho
bateu escanteio da direita e Roger cabeceou com força, mas Prass
espalmou. Na sequência, Luan, de longe, chutou para fora. Em outro
ataque do time da casa, Roger se enroscou com Dedé e pediu pênalti,
porém o árbitro Francisco Nascimento mandou o jogo seguir.
A Ponte Preta finalizou seis vezes no primeiro tempo, contra apenas
três do Vasco: uma cabeçada errada de Alecsandro, uma cobrança de falta
sem perigo de Juninho e um carrinho de Wendel após cruzamento ruim de
Jonas.
Ponte ensaia blitz na volta do intervalo
No começo do segundo tempo, a Ponte Preta ensaiou uma blitz. No lance
de maior perigo, Marcinho bateu escanteio e Roger chutou por cima. Aos 9
minutos, o técnico do Vasco, Marcelo Oliveira, foi obrigado a realizar a
primeira substituição, quando William Matheus se machucou. Fellipe
Bastos entrou em seu lugar, e Wendel foi improvisado na lateral
esquerda.
A Ponte criou ótima chance aos 12 minutos, quando Luan entrou sozinho
na área, mas demorou para finalizar e foi desarmado. No lado vascaíno,
Marcelo Oliveira decidiu trocar a experiência pela juventude, ao
substituir Felipe por Jhon Cley. Mesmo com fôlego novo em campo, os
vascaínos continuaram com dificuldades para chegar ao ataque. Os
anfitriões voltaram a ameaçar com Rildo, que substituíra Luan. Ele
avançou pela direita e caiu após contato com Renato Silva na área. O
árbitro nada marcou.
O Vasco só levou perigo no segundo tempo aos 26 minutos, quando o
zagueiro Ferron falhou depois de cruzamento da esquerda, e Alecsandro,
de meia-bicicleta, finalizou para fora.
O ritmo dos dois times caiu na reta final da partida, com poucas
oportunidades de gol. Um retrato fiel do que aconteceu ao longo dos 90
minutos no Moisés Lucarelli.
==> Fonte: Globoesporte
==> Foto: Denny Cesare / Agência Estado
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