Sérgio Sasaki fica em 10º no individual geral e faz história para a Ginástica Artística do Brasil

Estreante em Jogos Olímpicos, Sérgio Sasaki escreveu seu nome na história da Ginástica Artística Masculina do Brasil nesta quarta-feira (1º) na North Greenwich Arena, em Londres. O atleta paulista da Seleção Brasileira, que já havia conquistado feito inédito classificando-se para a final do individual geral em 11º, superou ainda mais as expectativas e terminou a competição no 10º lugar (88.965), entre 98 ginastas. Até hoje, a melhor colocação do País havia sido 33º, de Mosiah Rodrigues, na edição de Atenas, na Grécia, em 2004.

O brasileiro manteve a regularidade de suas séries nos seis aparelhos, inclusive aumentando algumas notas em relação às classificatórias. Sasaki começou no cavalo com alças obtendo 14.366 pontos (7º colocado), passou pelas argolas com 14.233 (17º) e fez 16.100 no salto (5º). Na quarta rotação, ele foi para as paralelas, no qual apresentou elemento com seu sobrenome, Sasaki - incluído no Código de Pontuação da Federação Internacional (FIG) em janeiro -, e alcançou 15.200 (9º). Os dois últimos rodízios do ginasta foram barra fixa, com 14.833 (10º), e solo, com 14.233 (17º).

Aos 20 anos, Sasaki comemorou seu ótimo desempenho nos Jogos Olímpicos de Londres. "Só de estar aqui, já me considero um atleta vitorioso. E a felicidade é maior ainda por saber que conquistei um resultado histórico para a Ginástica Artística do Brasil e fiquei entre os 10 melhores, que era o objetivo. Saio com a cabeça erguida e a sensação de dever cumprido. Tenho que vibrar muito." Já pensando nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, Sasaki também falou sobre o aprendizado que levará na bagagem de volta ao Brasil. "Foi muito bom ver como funciona uma Olimpíada e sentir o frio na barriga que dá em uma final olímpica."

O supervisor das seleções olímpicas de ginástica do Brasil, Klayler Mourthe, parabenizou toda a equipe envolvida no trabalho realizado durante o ciclo olímpico. "Essa foi realmente a melhor apresentação do Brasil, e o Sasaki está de parabéns pelo nível e qualidade de suas séries. O trabalho realizado pelo atleta, pelos treinadores e pela Confederação Brasileira (CBG) junto a seus patrocinadores nos dá esperanças de que, em 2016, teremos frutos ainda melhores."

Na próxima segunda-feira (6), às 14h (10h de Brasília), será a vez de Arthur Zanetti competir na North Greenwich Arena na final das argolas, com grande chances de conquistar a medalha inédita para a modalidade. Vice-campeão mundial no aparelho, o brasileiro foi o quarto melhor nas classificatórias com a melhor nota de execução 9.116, mas sem forçar tanto o grau de dificuldade (6.500), que será mais alto na decisão.

==> Foto: Divulgação

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