A partida marcou a volta de Carlos Alberto ao Vasco, clube que havia defendido pela última vez em 27 de janeiro do ano passado. O meia entrou em campo no intervalo, substituindo Eder Luis. Juninho Pernambucano, que retornou ao time, deixou o campo no intervalo após dor muscular na perna direita. O jogo teve público de 1.697 pagantes (2.060 presentes).
Gol logo cedo
Com uma escalação ofensiva, o Vasco mostrou que estava disposto a sair em vantagem logo no início da partida. O objetivo foi cumprido. A presença de Wiliam Barbio como titular foi justificada aos dois minutos de partida. O atacante fez boa jogada pela ponta esquerda e, já quase na pequena área, chutou. O goleiro Jefferson salvou, mas a bola sobrou para Romulo, que só tocou para a rede: 1 a 0.
Mesmo com apenas Romulo atuando como volante, o Vasco não tinha trabalho para conter a equipe do Nova Iguaçu. Por outro lado, a equipe cruz-maltina tinha dificuldades para construir os lances ofensivos. A péssima condição do gramado de Moça Bonita dificultava o domínio, o toque de bola, e as jogadas individuais em velocidade.
Sem poder de articulação, o Vasco foi aos poucos cedendo terreno ao Nova Iguaçu. Com uma marcação frágil no meio-campo, a equipe de Cristóvão Borges viu o adversário se lançar ao ataque até ter um pênalti marcado a seu favor, após toque de mão de Douglas dentro da área. Zambi bateu aos 32 minutos e empatou a partida. Naquele momento os vasacaínos ficavam fora da semifinal, já que o Fluminense vencia o Olaria, e o Bangu empatava com o Resende.
O gol sofrido expôs ainda mais a fragilidade do Vasco na marcação. Ao partir ao ataque, a equipe errava muitos passes e abria espaços para o Nova Iguaçu contra-atacar. E depois de passar sufoco em dois lances, o Vasco acabou por voltar à frente do placar valendo-se do oportunismo de seu centroavante e de uma falha individual do adversário. Aos 39 minutos, Romulo lançou da intermediária para Alecsandro, que se aproveitou do erro de Leandrão para cabecear, encobrindo o goleiro Jefferson e fazer 2 a 1.
Carlos Alberto entra na etapa final e quase marca
Machucados, Juninho e Eder Luis não voltaram para o segundo tempo. Assim, Cristóvão Borges colocou Nilton em campo e também promoveu a reestreia de Carlos Alberto. Sem defender o clube desde janeiro do ano passado, o meia foi muito festejado pela torcida e aplaudido a cada jogada. Coube a ele fazer a ligação entre o meio-campo e o ataque, algo que fez falta no primeiro tempo enquanto Juninho esteve em campo. Com a presença de Nilton, Felipe também passou a ter mais liberdade para atacar e rendeu mais.
Pressionando o Nova Iguaçu em seu campo de ataque, o Vasco teve mais a posse da bola e a passou a ter o domínio da partida. Isso mesmo ainda errando passes e sem mostrar seu melhor poder de marcação. Wiliam Barbio, descendo pelas duas pontas levava perigo, enquanto Felipe e Carlos Alberto se alternavam na articulação com o ataque.
E foi do agora camisa 84 a chance mais clara do Vasco no segundo tempo. Aos 31 minutos, Carlos Alberto teve o gol aberto à sua frente após boa jogada e chutou de pé esquerdo, mas a bola foi para fora. Apesar da lamentação, teve como consolo o apoio dos torcedores vascaínos. O perigo de um empate e a desclassificação existia, mas o alívio veio aos 45, com outro gol de Alecsandro. O camisa 9 recebeu na área um belo lançamento de Romulo, livrou-se de um zagueiro e chutou forte, no canto direito do goleiro para fazer o terceiro e garantir a vitória e a vaga na semifinal.
==> Fonte: Globoesporte
==> Foto: Marcelo Sadio / Vasco
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