Esta é a sexta edição do projeto que já faz parte da história cultural da cidade. Foi no palco do TODOS OS SONS – DOMINGO CCBB que o público brasiliense pode testemunhar encontros memoráveis como os que reuniram o congolês Ray Lema e o brasileiro Chico César, o mineiro Roberto Corrêa e pernambucano Siba, os shows inesquecíveis de Angelique Kidjo e Goran Bregovic (realizados em parceria com o festival CENA CONTEMPORÂNEA), a divertida apresentação de Marisa Orth com seu show Romance, Hamilton de Holanda, Karina Buhr, Móveis Coloniais de Acaju e muito mais. Em 2012, não será diferente: muita música de qualidade, belos encontros e shows para deixar saudade.
No primeiro concerto da série no ano, sobem ao palco duas atrações brasilienses e um convidado paulista. A partir das 17h, o palco montado no gramado do CCBB Brasília recebe a música envolvente da baixista Paula Zimbres, que vem com o trio que leva seu nome: Paula Zimbres e Água Forte, incluindo o pianista Felipe Viegas e o baterista Célio Maciel. Logo depois, o Sistema Criolina promete colocar todo mundo pra dançar. Os DJs Barata, Oops e Pezão vão esquentar o clima com um som que mescla tradição e modernidade. E, fechando a noite, a música de Criolo, o cantor e compositor brasileiro que conseguiu ampliar as fronteiras entre rap, soul e MPB. A entrada é franca.
OS ARTISTAS
PAULA ZIMBRES
Baixista que domina tanto o contrabaixo acústico quanto o elétrico, Paula Zimbres estudou na Escola de Música de Brasília, onde hoje é professora. Compositora formada pela Universidade de Brasília, começou a tocar piano aos 10 anos de idade, atendendo a uma vontade da avó, mas dois anos mais tarde trocou o piano pelo violão. Aos 14 anos, descobriu o rock e escolheu o baixo como instrumento. Passou a adolescência tocando em bandas de rock e de metal. Depois, tocou em formações de Superband, trio instrumental, black music, rock experimental, acompanhou artistas como Armandinho Macedo, Renato Vasconcellos e Ted Falcon, ajudou a fundar bandas, como a Pret.utu, ao lado de Ellen Oléria, até que resolveu investir num som próprio, que ela mesma define como sendo influência da música de Edu Lobo e Egberto Gismonti. Atualmente, com seu trio, apresenta-se em projetos e festivais no Brasil e no exterior e se prepara para lançar o primeiro CD.
SISTEMA CRIOLINA
Samples de batida, harmonias, melodias e efeitos disparados ao vivo, com acompanhamento e improviso de percussão. Esta mistura de muito ritmo caracteriza o som dos DJs Barata, Oops e Pezão, que formam o Sistema Criolina. O som do trio arrasta multidões onde passa. É sucesso garantido em Brasília e em São Paulo – as duas cidades onde vivem atualmente – e encantou franceses e ingleses durante a turnê do ano passado (que incluiu apresentações em cidades como Paris, Londres, Toulouse e Marseille). O Sistema Criolina mistura tradição e modernidade, é capaz de juntar, num mesmo balaio, samba-rock, black music e música africana; unir Roberto Carlos e Tropicália, provando que a música não tem fronteiras. Hoje, o Criolina participa de feiras internacionais, produz programa semanal na Rádio Cultura, elabora um guia cultural anual de Brasília, faz curadorias, artes gráficas, trilhas sonoras, festas, etc. Recentemente, os três arrastaram centenas de pessoas durante o carnaval com o bloco do Aparelhinho, tocando versões eletrônicas de marchinhas de carnaval, sambas e sucessos que iam de Jorge Ben Jor a Beatles. A criatividade destes músicos não tem limites.
CRIOLO
Nascido em 1975 e batizado como Kleber Cavalcante Gomes, o cantor e compositor brasileiro Criolo batalhou muito até ter o reconhecimento da mídia. Criolo começou a cantar rap em 1989, quando ainda era conhecido como Criolo Doido. Paralelamente, trabalhava como educador. E foi só no início da década de 2000 que o artista foi ganhando notoriedade. Em 2006, lançou seu primeiro álbum, Ainda Há Tempo, e fundou a Rinha dos MC’s, que funciona até hoje, abrigando batalhas de Freestyle, shows semanais, exposições de graffiti e fotografias. Em 2010, veio o DVD Criolo Doido Live in SP. No ano seguinte, nasceu o segundo CD, Nó na Orelha, no qual o cantor e compositor já mudava seu nome, deixando apenas Criolo. O disco misturava rap com MPB, funk, soul, blues e letras de uma poesia potente. Caiu nas graças do público e da crítica. Foi campeão de indicações ao Video Music Brasil 2011 da MTV, do qual Criolo saiu como grande vencedor, levando para casa os troféus de Melhor Disco (Nó na Orelha), Melhor Música (a belíssima Não existe amor em SP) e Prêmio Revelação, depois de 23 anos de estrada.
TODOS OS SONS – DOMINGO CCBB
Local: gramado do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Data: 27 de maio de 2012
Horário: a partir das 17h
ENTRADA FRANCA
Informações: (61) 3108.7600
==> Foto: Furlan
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