LeYa Brasil lança em janeiro “Furacão Elis”,da jornalista Regina Echeverria, em edição revista em ampliada

Elis Regina Carvalho Costa nasceu na cidade de Porto Alegre, em 1945. Filha de D. Ercy e Sr. Romeu, Elis era uma garota tímida e delicada, mas aos 11 anos sua verdadeira personalidade viria a tona: nascia ali o Furacão Elis.

A editora LeYa Brasil lança em janeiro – mês em que se completam 30 ano da morte de Elis Regina- “Furacão Elis”, biografia de um dos ícones da MPB, em versão revista e ampliada, escrita pela jornalsita Regina Echeverria, que já biografou outros grandes nomes da música como Gonzaguinha e Cazuza.

Aos 11 anos Elis cantou pela primeira vez no programa Clube do Guri, na Rádio Farroupilha em Porto Alegre, e surpreendeu pela voz marcante e por cantar sorrindo com os olhos fechados. Nascia ali uma pequena estrela que se tornaria um cometa na musica brasileira. Aos 18 anos se mudou definitivamente para o Rio de Janeiro, na companhia do pai, e começou a fazer shows nas rádios da cidade e no Beco das Garrafas, reduto dos artistas cariocas da década de 1960. Mas foi somente em 1965, ao vencer o I Festival de Música Popular Brasileira na TV Excelsior com a muscia “Arrastão”, que Elis conquistou o Brasil.

A partir daí começava o auge de uma cantora que em pouco tempo deixou sua marca na música nacional. Vivendo sempre entre altos e baixos, no limite entre o amor e o ódio, Elis tinha muitos amigos e muitos inimigos também. Dona de uma personalidade explosiva, não tinha papas na língua e distribuía sua agressividade para cantores, produtores, artistas e até movimentos musicais como a Jovem Guarda e a Tropicalia.

Elis vivia a música intensamente mas também amava loucamente. Entre paixões avassaladoras, casos passageiros e namoros, estiveram entre os homens de sua vida Ronaldo Bôscoli, com que casou e teve o filho João Marcelo, Nelson Mota, Edu Lobo, Cesar Camargo Mariano, seu segundo marido e pai de Pedro e Maria Rita, e Samuel MacDowell, seu último grande amor.

Considerada por alguns críticos como a melhor cantora brasileira, Elis Regina deixou, em sua breve vida - interrompida aos 36 anos por uma overdose de alcool e cocaina - músicas que se tornaram hinos de gerações como “Arrastão”, “Como os nossos pais”, “Madalena”, “O Bêbado e o Equilibrista”, “Alô, alô Marciano”, entre outras, e influenciou, com seu estilo único, grande parte dos músicos brasileiros.

Nas mais de 240 páginas de “Furacão Elis” - incluindo a discografia completa da cantora em ordem cronólogica –Regina Echeverria relata a trajetória não apenas da música e de uma das cantoras brasileiras mais populares dos últimos anos, mais de um país, que tinha na voz da Pimentinha um motivo para protestar.

"Sempre vou viver como camicase. É isso que me faz ficar de pé" - Elis Regina

Ficha Técnica

Título: Furacão Elis

Autora: Regina Echeverria

Formato: 16 x 23 cm

Nº de páginas: 272

Preço: 39,90

Sobre a autora

Regina Echeverria é jornalista profissional desde 1972. Trabalhou nos jornais O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde, Folha de S. Paulo e nas revistas Veja. IstoÉ, Placar, Caras e A Revista. Publicou os livros: Furacão Elis (1985), Cazuza, só as mães são felizes (1997), Cazuza, preciso dizer que te amo (2011), Pierre Verger, um retrato em preto e branco (2002), Mãe Menininha dos Gantois, uma biografia (2006) – os dois últimos em parceria com Cida Nóbrega. Ainda: Gonzaguinha e Gonzagão, uma história brasileira (2006) e Sarney, a biografia, lançado pela LeYa em 2011.

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