Douglas leva o Grêmio à terceira vitória seguida: 1 a 0 no São Paulo

Partiu dos pés de Douglas a alegria gremista na tarde deste domingo. No Estádio Olímpico, ele marcou o gol do 1 a 0 sobre o São Paulo, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Foi a terceira vitória consecutiva do Grêmio no Campeonato Brasileiro. O resultado freia a ascensão dos visitantes.

Há pouco ameaçado pelo ingresso na zona de rebaixamento, o Grêmio é agora o 12º colocado, com 30 pontos - e um jogo a menos. Já o São Paulo desperdiçou nova oportunidade para chegar à liderança, permanecendo com 41, e caindo para 3º.

Pela 24ª rodada o São Paulo entra em campo às 18h do próximo sábado, contra o Ceará, no Estádio Morumbi. No mesmo horário o Grêmio visita o Vasco, em São Januário.

Zero a zero, mesmo

Ninguém chutou a gol no primeiro tempo. E nem foi por reverência dos gremistas a Rogério Ceni e seus mais de mil jogos, ou por respeito dos são-paulinos a Victor, novamente convocado para a Seleção Brasileira. Foi porque ninguém conseguiu chutar.

Para bloquear as investidas laterais do anfitrião, Adilson Batista apresentou uma variação tática. Sem a bola desfazia-se o losango usual, com Cícero e Casemiro alinhando-se pelos lados aos volantes, e assim fechando os espaços de Mário Fernandes e Julio Cesar.

Ao Grêmio restaram as trocas de passes pelo centro, com Douglas, Marquinhos, Escudero e André Lima tabelando, O quarteto alcançou uma boa média de acerto nos passes. Somados, executaram 57, e erraram apenas seis.

Mas as infiltrações não aconteceram, assim como o contra-ataque do São Paulo desapareceu. Com o jogo restrito às intermediárias, com sucessões de desarmes e roubadas, a atenção voltou-se ao árbitro Heber Roberto Lopes.

Quando apresentou cartão amarelo a Marquinhos, por simulação - em lance de pênalti alegado pelo meia tricolor - recebeu uma das maiores vaias da história do Olímpico, estádio que em dezembro do próximo ano dará lugar à nova Arena em construção.

Linha de fundo

Apresentadas aos jogadores ofensivos de Grêmio e São Paulo as mesmas dificuldades do primeiro tempo, a etapa final insinuava a repetição dos fatos. Muita marcação, poucos espaços, quase nenhuma finalização.

Ao menos os goleiros foram notados pelos mais de 30 mil torcedores. Quando o meia Douglas venceu Rogério Ceni, aos 19, Victor já havia praticado algumas defesas - intervenções, mas ainda assim mais trabalho.

E o gol da vitória gremista nasceu exatamente daquela jogada que Adilson Batista planejara impedir: Julio Cesar conseguiu vencer as duas linhas de marcação do São Paulo, chegando à linha de fundo. E quando o lateral gremista encontra o caminho para cruzar, transforma o passe em assistência.

Em festa, os torcedores comemoraram a reafirmação de uma nova história: o Estádio Olímpico é novamente um caldeirão que impõe muita resistência aos visitantes.

==> Fonte: Globoesporte

==> Foto: Lucas Uebel/Vipcomm

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